Tenório Cavalcanti
Quando criança, lá pelos meus 10 ou 12 anos na praia dos Polacos, em Antonina, gostava de ficar observando o voo das varejeiras, estáticas e coloridas no ar.
Às vezes ficava horas com um pequeno pedaço de pau tentando acertá-las, em vão. Em minha inocência não sabia que as varejeiras procriavam e viviam boa parte de suas vidas no excremento, nas fezes, nas bicheiras. E os vermes surgiam dos ovos, viravam varejeiras e voavam...
Uma realidade local com características de problema universal...
Em Antonina, temos fracassados políticos que se apresentam como: escritor, sem nunca ter produzido um livro; engenheiro que jamais construiu um casa; desenhista, que nunca fez uma planta de uma ponte; e blogueiro, corretor de imóveis, que pensa que é o Golbery de Couto e Silva. A imprensa marrom, que essas varejeiras praticam, em nada ajuda a conscientização do povo antoninense, em sua ação fiscalizatória de controle social sobre os entes públicos. Praticando eles um verdadeiro cabaré de cego, onde a ética, responsável e moral torna-se uma manipulação grosseira "de mentes" que não tem o propósito de ajudar a uma administração que começa; mas simplesmente destruir pessoas que bem ou mal estão contribuindo para que a cidade de Antonina, dê certo.
Lembrei-me das varejeiras de minha infância. Um dia, perto de um córrego atrás de um lote baldio, descobri uma colônia de vermes que se deliciavam em um farto banquete em cima de um naco de fezes.
Aqui em Antonina, o melhor ainda estava por vir. Dos quatro "varejeiras", todos com pretensão de ter uma "boquinha" na administração municipal, nenhum têm competência; profissional e flexibilidade política para assumir nenhum cargo público, pois os seus curriculos os taxam de fracassados, nas suas vidas profissionais, familiares e de prestação de serviços voluntários comunitários para a sociedade antoninense. Sempre foram as varejeiras! O penico deles transbordou e voa mosquitos para todos os lados. Então começa o coro das lamentações: "Fui manipulado"; "Colocaram meu nome na votação sem minha autorização"; "Foi uma armação contra minha pessoa"; " Não havia me informado sobre o que estava sendo votado naquele momento"; "Mudaram na última hora o projeto político original e me induziram ao erro"; "Não fui eu que conspirei contra o vice"; Tão inocentes coitadinhos...
Varejeira que presta tem de ter as dimensões de seu destino. Que é viver sempre na merda.
Posteriormente aprendi que elas são responsáveis por boa parte da decomposição na natureza. Digerir a produção do "quarto olho", reciclar as fezes alheias...
O que ocorre na cidade de Antonina não é mais um fato isolado. É a representação do formato de nossa sociedade que por tanto tempo, eles manipularam, através de cartas apócrifas, anônimas, ameaças a vida de cidadãos, denegrindo a honra de homens de bem de Antonina, porque não pensavam como eles. Fundamentalistas de carteirinha: "Pense como eu, ou morra". Chantagista, fraudadores, enganadores, gigôlos...Não têm visão de futuro, sequer consciência de seu papel social, de suas responsabilidades e atribuições. Para eles nossa política deixou de ter uma conotação pública e hoje se resume a uma gigantesca privada. Indivíduos que querem a vida pública apenas visando o enriquecimento, o dar-se bem, o estruturar-se em algo passageiro, em um "emprego" de quatro anos. E quando tais sujeitos fazem a asneira tornar-se pública, quando chutam o penico repleto, ainda têm a pretensão de crer que toda a sociedade antoninense é feita de idiotas, de imbecis, que vão acreditar em suas
estúpidas desculpas e falaciosos comentários em blogs. Virou rotina, para eles crerem que na sociedade antoninense, os cidadãos são indivíduos sem cultura, sem visão, são idiotas manipuláveis. Rotina baseada na falta de observação da evolução social que hoje cobra transparência, respeito, responsabilidade e participação.
Um cidadão deve, no mínimo, nos dias atuais de Antonina, conhecer quem são essas figurinhas carimbadas. Deve ser um indivíduo de personalidade e não um tolo manipulável. Um cidadão deve ter amigos inteligentes, capazes de o orientar em sua dificuldade, e não manipulá-lo.
Um cidadão deve viver e pensar na coletividade e não apenas em sua própria vida.
Mas varejeiras não pensam, não planejam, querem apenas a vida instintiva, as regalias de um farto banquete na privada alheia...
Resta no ar as dúvidas: Por que tornou-se hábito em nossa cidade pseudo políticos acreditarem piamente que a população antoninense é imbecil? Por que mesmo com isto tudo ainda persistimos em dar ouvidos aos tais arautos da canalhice? Quem sabe um dia um adivinho consiga decifrar o mistério!